Os sofistas formavam uma classe de mestres gregos que surgiu num período que compreendeu os séculos IV e V a.C. Eles eram conhecidos como aqueles que se dedicavam a instruir e a educar cidadãos, por isso foram considerados os mestres do saber, sábios capazes de elaborar discursos fascinantes, com intenso poder de persuasão. A metodologia sofística tinha como princípios básicos a opinião, a adesão, o jogo de linguagem, a presença do orador e a presença receptiva do espectador. Alguns sofistas que mais se destacaram foram Protágoras, Górgias, Pródico e Hípias.
Trabalhavam sempre com grandes grupos de ouvintes, em assembléias e conferências. Não permaneciam em determinado local - viajavam muito. Ensinavam sobre uma série de assuntos como: física, geometria, medicina, astronomia, retórica, artes e a filosofia em si. O conhecimento era transmitido através da explicação minuciosa do mestre. É como se todos, ao mesmo tempo e da mesma forma, aderissem àquela idéia, ao saber que estava sendo transmitido e entrassem num consenso. Tinham uma confiança ilimitada no poder da palavra, na capacidade do discurso e tinham como objetivo convencer o interlocutor daquilo que estavam discursando. Para eles não interessava se o que estavam falando era verdadeiro, pois o essencial era conquistar a adesão do público ouvinte. Tinham, portanto, um compromisso com a vitória em embates argumentativos, e não com a verdade. A retórica dos sofistas não levava o interlocutor a questionar a verdade dos fatos.
Para o sofista Protágoras “o homem é a medida de todas as coisas”. A partir dessa idéia, pensar o homem seria pensá-lo na sociedade e pensá-lo de forma que esse pudesse se sobressair na sociedade. A preocupação da escola sofística não era o homem em si, mas sua projeção na sociedade. Para eles, ensinar é convencer o outro. Foram eles que formularam o princípio do ensinamento como forma de convencer outras pessoas. Utilizavam argumentos para enfraquecer os argumentos verdadeiros em favor do falso ao qual davam uma aparência do verdadeiro.
Foram considerados falsos sábios, ilusionistas do saber e interesseiros, porque cobravam altas taxas por seus serviços, para transmitir seus conhecimentos. Platão os qualificava como “mercadores ambulantes de guloseimas da alma”. Desta forma os sofistas foram vistos como comerciantes do saber e mercenários do espírito.
Sócrates também não concordava com essa metodologia e os consideravam uns charlatões, pois convenciam os ignorantes de um saber que não possuíam. O trecho da música “Toda Forma de Poder” interpretada pelos Engenheiros do Hawaii que diz “eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada”, representa muito bem o pensamento de Sócrates em relação aos sofistas.
No entanto, como nossos primeiros professores os sofistas tiveram um papel importante na divulgação do conhecimento, o que ocasionou a valorização da educação e da democracia.
Comparando a postura dos sofistas com a metodologia em EAD, observamos que não há semelhança entre elas, uma vez que não temos um professor para nos ensinar, transmitir informações e conhecimentos como acreditavam os sofistas. A aprendizagem é entendida como pessoal, potencializada por pequenos grupos com interferência da ação docente e permitindo que os alunos entrem em confronto com seus conhecimentos e os revisem. A partir do uso das tecnologias de informação e comunicação nas práticas pedagógicas, temos a possibilidade de construir uma nova proposta de educação desde a origem dos projetos até sua execução e avaliação, onde não há mais a necessidade da presença física do professor para que possa haver diálogo com os grupos de estudo. Desta forma criou-se uma nova forma de conceber o processo de ensino e de aprendizagem, onde foram revistos os papéis do professor, do aluno e do ambiente de estudos, sem perder de vista a qualidade do projeto pedagógico e de seus materiais. O aluno trabalha com o conteúdo, mas não como um receptor passivo, mas como um transformador e produtor de conteúdo, uma vez que não existe a figura centralizadora do mestre.
Trabalhavam sempre com grandes grupos de ouvintes, em assembléias e conferências. Não permaneciam em determinado local - viajavam muito. Ensinavam sobre uma série de assuntos como: física, geometria, medicina, astronomia, retórica, artes e a filosofia em si. O conhecimento era transmitido através da explicação minuciosa do mestre. É como se todos, ao mesmo tempo e da mesma forma, aderissem àquela idéia, ao saber que estava sendo transmitido e entrassem num consenso. Tinham uma confiança ilimitada no poder da palavra, na capacidade do discurso e tinham como objetivo convencer o interlocutor daquilo que estavam discursando. Para eles não interessava se o que estavam falando era verdadeiro, pois o essencial era conquistar a adesão do público ouvinte. Tinham, portanto, um compromisso com a vitória em embates argumentativos, e não com a verdade. A retórica dos sofistas não levava o interlocutor a questionar a verdade dos fatos.
Para o sofista Protágoras “o homem é a medida de todas as coisas”. A partir dessa idéia, pensar o homem seria pensá-lo na sociedade e pensá-lo de forma que esse pudesse se sobressair na sociedade. A preocupação da escola sofística não era o homem em si, mas sua projeção na sociedade. Para eles, ensinar é convencer o outro. Foram eles que formularam o princípio do ensinamento como forma de convencer outras pessoas. Utilizavam argumentos para enfraquecer os argumentos verdadeiros em favor do falso ao qual davam uma aparência do verdadeiro.
Foram considerados falsos sábios, ilusionistas do saber e interesseiros, porque cobravam altas taxas por seus serviços, para transmitir seus conhecimentos. Platão os qualificava como “mercadores ambulantes de guloseimas da alma”. Desta forma os sofistas foram vistos como comerciantes do saber e mercenários do espírito.
Sócrates também não concordava com essa metodologia e os consideravam uns charlatões, pois convenciam os ignorantes de um saber que não possuíam. O trecho da música “Toda Forma de Poder” interpretada pelos Engenheiros do Hawaii que diz “eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada”, representa muito bem o pensamento de Sócrates em relação aos sofistas.
No entanto, como nossos primeiros professores os sofistas tiveram um papel importante na divulgação do conhecimento, o que ocasionou a valorização da educação e da democracia.
Comparando a postura dos sofistas com a metodologia em EAD, observamos que não há semelhança entre elas, uma vez que não temos um professor para nos ensinar, transmitir informações e conhecimentos como acreditavam os sofistas. A aprendizagem é entendida como pessoal, potencializada por pequenos grupos com interferência da ação docente e permitindo que os alunos entrem em confronto com seus conhecimentos e os revisem. A partir do uso das tecnologias de informação e comunicação nas práticas pedagógicas, temos a possibilidade de construir uma nova proposta de educação desde a origem dos projetos até sua execução e avaliação, onde não há mais a necessidade da presença física do professor para que possa haver diálogo com os grupos de estudo. Desta forma criou-se uma nova forma de conceber o processo de ensino e de aprendizagem, onde foram revistos os papéis do professor, do aluno e do ambiente de estudos, sem perder de vista a qualidade do projeto pedagógico e de seus materiais. O aluno trabalha com o conteúdo, mas não como um receptor passivo, mas como um transformador e produtor de conteúdo, uma vez que não existe a figura centralizadora do mestre.
Bibliografia
http://www.webartigos.com/articles/5415/1/Os-Periodos-Filosoficos/pagina1.html
http://seteantigoshepta.blogspot.com/2009/10/sofistas-falsos-sabios-ilusionistas-do.html
https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/RFD/article/viewFile/492/490
http://www.webartigos.com/articles/5415/1/Os-Periodos- Filosoficos/pagina1.html#ixzz0xcSz 8gTR
MURTA, Claudia. Metodologia EAD / Claudia Murta. - Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, Núcleo de Educação Aberta e à Distância, 2010
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