A Matemática parece ser, de forma única, a disciplina escolar que mais suscita insatisfação, insucessos, e a sensação de incapacidade, nos alunos. E isso, sob o olhar compreensivo da maioria dos pais – afinal – “Matemática é mesmo difícil”.
Ao longo de seu livro, Keith Devlin alinhava argumentos, cita fatos históricos, enumera exemplos – enfim, tece uma narrativa, sem perder de vista a sua tese: TODOS os seres humanos nascem dotados da capacidade de aprender Matemática, visto que tal aprendizado exige as mesmas competências que o domínio de uma linguagem. Isto é, (se é que existe) o gene da Matemática e o a Linguagem são um só.
Mas, se é assim, por que, então, nem todas as pessoas gostam de matemática ou mostram facilidade para lidar com conceitos matemáticos, da mesma forma que dominam a linguagem? Para Devlin, isso deriva do fato de que essas pessoas não chegam a saber, realmente, o que é a matemática: Não são apenas números e aritmética. Uma vez que você saiba o que a matemática realmente é, e uma vez que veja como nossos cérebros criam a linguagem, você achará muito menos surpreendente que pensar matemática é apenas uma forma especializada de usar a nossa capacidade para a linguagem. (p17). O primeiro passo, então, é determinar do que trata, exatamente, a Matemática. Devlin distingue as seguintes fases, no processo de evolução da Matemática: Até cerca de 500a.C.: estudo do número (a matemática do antigo Egito,
Babilônia e China consistia quase que inteiramente em aritmética.) Entre 500a.C. e 300d.C.: estudo dos números e da forma (os gregos se preocupavam com a geometria) Século XVII: estudo dos números, da forma, do movimento, da mudança e do espaço (Newton e Leibniz desenvolveram, independentemente, o cálculo infinitesimal, que é o estudo do movimento e da mudança). Final do século XIX: estudo dos números, forma, movimento, mudança, espaço e das ferramentas matemáticas que são usadas nesse estudo.
Ao longo de seu livro, Keith Devlin alinhava argumentos, cita fatos históricos, enumera exemplos – enfim, tece uma narrativa, sem perder de vista a sua tese: TODOS os seres humanos nascem dotados da capacidade de aprender Matemática, visto que tal aprendizado exige as mesmas competências que o domínio de uma linguagem. Isto é, (se é que existe) o gene da Matemática e o a Linguagem são um só.
Mas, se é assim, por que, então, nem todas as pessoas gostam de matemática ou mostram facilidade para lidar com conceitos matemáticos, da mesma forma que dominam a linguagem? Para Devlin, isso deriva do fato de que essas pessoas não chegam a saber, realmente, o que é a matemática: Não são apenas números e aritmética. Uma vez que você saiba o que a matemática realmente é, e uma vez que veja como nossos cérebros criam a linguagem, você achará muito menos surpreendente que pensar matemática é apenas uma forma especializada de usar a nossa capacidade para a linguagem. (p17). O primeiro passo, então, é determinar do que trata, exatamente, a Matemática. Devlin distingue as seguintes fases, no processo de evolução da Matemática: Até cerca de 500a.C.: estudo do número (a matemática do antigo Egito,
Babilônia e China consistia quase que inteiramente em aritmética.) Entre 500a.C. e 300d.C.: estudo dos números e da forma (os gregos se preocupavam com a geometria) Século XVII: estudo dos números, da forma, do movimento, da mudança e do espaço (Newton e Leibniz desenvolveram, independentemente, o cálculo infinitesimal, que é o estudo do movimento e da mudança). Final do século XIX: estudo dos números, forma, movimento, mudança, espaço e das ferramentas matemáticas que são usadas nesse estudo.
Surge interesse pela teoria matemática. E hoje? A ciência dos padrões. Devlin caracteriza o pensamento matemático como sendo o raciocínio lógico sobre padrões formalmente definidos ou estruturas abstratas. E destaca que há três faculdades unicamente humanas: a linguagem, a matemática (ambas possíveis devido às mesmas características do cérebro humano), e a capacidade de se antecipar ao futuro, de projetar.
Referências
Devlin, Keith. O gene da Matemática – O talento para lidar com números e a evolução do
pensamento matemático. Tradução de Sérgio Moraes Rego. Rio de Janeiro: Record,
2004.
pensamento matemático. Tradução de Sérgio Moraes Rego. Rio de Janeiro: Record,
2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário